terça-feira, 9 de abril de 2013

Aniversário do 1º Lançamento do Compêndio do Cubo de Gelo no Labirintho - Porto - 2 Anos

Hoje é o aniversário do 1º Lançamento do Compêndio do Cubo de Gelo no Labirintho - Porto. Para assinalar a data segue o vídeo promocional com excertos nunca antes vistos desse dia.
Para ver e rever, "clica" no link para acederes ao vídeo.
Beijos e Abraços

Nuno Baptista

In a Moment "The Stranger Inside" is Revealed


Daqui a umas horas...

The Stranger inside

Nas palavras cantadas por vozes estranhas as folhas caem, as ruas mantêm a sua iluminação soberbamente obscura, a memória vai-se desvanecendo, escondes-te atrás de um sorriso atípicamente colorido, a antítese do contentamento bloqueia, o passado segue exonerado de actos puramente  puritanos... as imagens onde guardas ensejos estão descoloradas com o uso recorrente do toque dos teus dedos, cambaleias em segredos murmurados em busca de um propósito e, à noite, a voz estranha continua entranhada nos teus poros de insolvência premeditada, a cedência de neurónios vomitados para a vedação corrente, culmina no embate violento do teu rosto com as necessidades reveladas na fumaça sempre presente... deificas as tuas mãos para no fim, saberes que a estranha voz entranhada apenas perdura por ser tua, o ser estranho que coabita em teus gestos inusitados...

Nuno Baptista

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dia 09 é dia de Compêndio do Cubo de Gelo...


"Derivations"

Vago, nada descrito, fala-me do teu nada, dá-me o teu nada, devora-me com o nada, bate-me com o teu nada, percebe-me com nada, não te distraias, antecipa-te, retira o som da minha cabeça, dilacera-me os movimentos... Vejo a tua loucura, vejo a demência alheia toda a noite, em cada beco até restar o silêncio, o nada, que venerado, sorve, reaviva o estado comatoso das repetições ansiosas, reconcilia-te, bebe, desperdiça-te, deita fora a consciência, apodera-te da filtragem e esfuma-te na noite...

Dia 09 é dia de Compêndio do Cubo de Gelo...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Compêndio do Cubo de Gelo na Biblioteca Nacional de Portugal


Escrever sempre foi algo que me preencheu e ainda o faz. Quando escrevi este Compêndio do Cubo de Gelo, sim, demorou o seu tempo, percebi que atingira um objectivo de vida, havia concretizado, mais do que um sonho, um patamar de euforia interna, exteriorizada em diversos instantes que compõem a nossa existência. Assim sendo, quando a Corpos Editora revelou o seu interesse em publicar o meu livro e toda a panóplia de acontecimentos seguintes que culminaram na oficialização concreta do mesmo, tornou-se numa espécie de viagem cerebral, a certeza que a minha marca estava permanente no nosso país, a nível literário. Sim, todos podemos deixar a nossa marca de variadas maneiras e feitios, passando pelo aprofundar de relacionamentos, por manifestações de desagrado (muito comum nos dias de hoje) para com o outro, (para um bom entendedor meia palavra basta) ou até mesmo por trivialidades que preenchem as nossas vidas. No entanto vou cingir-me à parte literária. Independentemente dos caminhos, decisões, atitudes, pensamentos e acções que tomarei no decorrer da minha vida, estarão para a posteridade (sim, sei que é um termo digno de discussão) na Biblioteca Nacional de Portugal os meus pensamentos, a minha vertente criativa, instantes que vi nascer e desenvolver com diferentes cadências, iras, sorrisos, aconchegos, partilhas, o que de mais negro, puro e belo a minha mente/ personalidade construiu neste Compêndio do Cubo de Gelo. Há quem goste, há quem não goste, há quem perceba, há quem não perceba, há quem leia, há quem não leia no nosso país, porém existirá sempre um "maluquinho" (quem me conhece sabe que o digo com afago) que dirá: "É pá, este tipo é qualquer coisa a escrever!"

É com tremenda alegria que hoje publico esta fotografia do site da Biblioteca Nacional de Portugal, à qual pertencem exemplares, registos e informações variadas de meu Compêndio do Cubo de Gelo.

Beijos e Abraços

Nuno Baptista

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

1 ano desde o Lançamento em Macedo de Cavaleiros no Centro Cultural

Um ano após o Lançamento do Compêndio do Cubo de Gelo no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, a vida corre com os seus altos e baixos, no entanto a escrita não pára, mas sobre isso falarei brevemente. Para os mais distraídos e para os mais atentos, aqui fica o vídeo do dito Lançamento, para ver ou rever este dia marcante em todo o sentido da palavra.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Untitled

Após longa ausência eis-me de volta com um projecto novo em que tenho estado a trabalhar. Cá fica o gostinho...


...Dia, noite...

A acompanhante de luxo, a durabilidade das sensações ecléticas, a verdadeira musa que acaba por acompanhar os passos dos comuns mortais, a música. Os fetishes divertem-se, a música sempre preencheu um espaço mesmo que inalcansável, abusa-a, dilacera-a, engole-a e não tropeçes. No meio de toda a amalgama de sensações/ prazeres/ desejos/ ambições, acabas sempre por procurar a indelével essência humana. O que cogita alguém a coexistir com os seus pensamentos? Não nos tornemos redundantes, e se pensarmos bem, todos os indivíduos procuram alguém, procuram a ligação intrinseca que permite a aproximação perpétua. Enquanto grupo de pessoas desconhecidas, é de fácil análise a movimentação que o ser humano busca, uma espécie de conforto desconhecido. Poucos são aqueles que conseguem subsistir sozinhos, mentalmente falando claro. Assim sendo as movimentações sobrepõem-se a qualquer outra necessidade quando encontrados perante um espaço em que obrigatoriamente existam, mesmo que por apenas um belo par de horas. Estas aproximações e primeiros contactos divergem de entidade para entidade, a busca de algo que possa ser relacionável com as cadências de cada um, a busca por aquele pequeno grande toque que permita a despoletação de um tópico de conversa em que neste ponto, todas as partes envolvidas procuram o mesmo. A conversa surge e criam-se banalidades, algumas desprezíveis, outras nem tanto. Quer se queira quer não, existe a análise mental e é tão interessante ver todos estes procedimentos, equiparável a talvez uma música de "Propellerheads", a "Spybreak" adequa-se, espias e cogitas acções capazes de superar as intransigências pessoais única e simplesmente para sucumbires à intitulada conversa de ocasião que permite o tempo passar e nessa tua incessante certeza ouves, quase automaticamente, música agressiva, vá lá. No início não se transforma em tortura, mas dá-lhe tempo... claro que ligações mais fortes podem surgir, mas nada é definivel até o periodo em comum deixar de existir, aí sim, verificam-se as veracidades dos contactos.

Quando falada a antítese do encontro com essa outra pessoa que não tende à banalidade, que diverge do teu mundo no sentido correcto, aí sim as comlpicações surgem. Enquanto grupo em conhecimento torna-se simlpes a fugacidade de tópicos, enquanto dois seres em desenvolvimento intelectual, moral, ético, a análise torna-se específica, torna-se incessante para a certeza que procuras, torna-se em algo que queres, fazendo os sacrifícios dissolverem-se a uma velocidade alucinante, os fetishes resurgem, a música ressurge, a melodia ressurge. O contacto bebe então a sua origem e esperas apenas atingir a delicadeza necessária e que existe em ti, mesmo que escondida por grande parte do tempo. Não dormes, não corres, mas em pensamento, sim, em pensamento já estás longe de ti. A prioridade neste caso é a tenacidade com que podes atingir os teus objectivos, vês realmente o que interessa e procuras o contacto. Darás contigo nas verdadeiras situações de: “e agora?”, enquanto isso o nervosismo expande-se, a música mental muda o ritmo e tornas-te num cliché a deambular em busca daquela palavra que te libertará... aqui, talvez "Archive" com a música "Wiped Out" te acompanhe, pois indubitavelmente ela está lá e tentas contrariar a sua essência. Agora o eterno crítico, profissional aos teus próprios olhos, encrava-se, diverge nos pensamentos únicos de verdadeira introspeção, pensas na magnificiencia do teu poder de análise, sabes que não te serve de nada e aqui, aqui entra a tua essencia e ficas exposto. Quando te apercebes, subtilmente vais obstruindo as reações e calamidades inerentes a cada acção que tomas como certa...