sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Compêndio do Cubo de Gelo na Biblioteca Nacional de Portugal


Escrever sempre foi algo que me preencheu e ainda o faz. Quando escrevi este Compêndio do Cubo de Gelo, sim, demorou o seu tempo, percebi que atingira um objectivo de vida, havia concretizado, mais do que um sonho, um patamar de euforia interna, exteriorizada em diversos instantes que compõem a nossa existência. Assim sendo, quando a Corpos Editora revelou o seu interesse em publicar o meu livro e toda a panóplia de acontecimentos seguintes que culminaram na oficialização concreta do mesmo, tornou-se numa espécie de viagem cerebral, a certeza que a minha marca estava permanente no nosso país, a nível literário. Sim, todos podemos deixar a nossa marca de variadas maneiras e feitios, passando pelo aprofundar de relacionamentos, por manifestações de desagrado (muito comum nos dias de hoje) para com o outro, (para um bom entendedor meia palavra basta) ou até mesmo por trivialidades que preenchem as nossas vidas. No entanto vou cingir-me à parte literária. Independentemente dos caminhos, decisões, atitudes, pensamentos e acções que tomarei no decorrer da minha vida, estarão para a posteridade (sim, sei que é um termo digno de discussão) na Biblioteca Nacional de Portugal os meus pensamentos, a minha vertente criativa, instantes que vi nascer e desenvolver com diferentes cadências, iras, sorrisos, aconchegos, partilhas, o que de mais negro, puro e belo a minha mente/ personalidade construiu neste Compêndio do Cubo de Gelo. Há quem goste, há quem não goste, há quem perceba, há quem não perceba, há quem leia, há quem não leia no nosso país, porém existirá sempre um "maluquinho" (quem me conhece sabe que o digo com afago) que dirá: "É pá, este tipo é qualquer coisa a escrever!"

É com tremenda alegria que hoje publico esta fotografia do site da Biblioteca Nacional de Portugal, à qual pertencem exemplares, registos e informações variadas de meu Compêndio do Cubo de Gelo.

Beijos e Abraços

Nuno Baptista